domingo, 3 de abril de 2011



Elas dançam para celebrar a beleza, a abundância, e seu poder emana nesta dança. No ritmo, nos gestos, na sensualidade, fonte de seu encanto.
Elas cantam para se comunicar com seus ancestrais, para expressar seus sentimentos, para embalar suas crianças.
Elas são cuidadoras, protetoras, e em seu peito todos buscam aconchego, afeto, nutrição, alimento.
Elas conhecem os segredos das gerações, os temperos, a magia da alquimia, a cura dos males da alma.
Elas também conhecem o amor de muitas formas, a paixão que devora, o fogo, o amor que harmoniza e consola. A fraqueza, o abandono, a espera por aquele amor simples, aquela alegria sincera de compartilhar e ser múltipla na sua generosa virtude de doar-se e de se renovar como as estações.
Saudando tudo que elas tem a nos ensinar, vamos então tocar, dançar, cantar para todas as Iabás.


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